Ajoelhado, com as asas quebradas
Nos olhos a amargura da solidão
Uma flecha pontiaguda atravessou o meu coração!
Meus dias estão incertos
Eu danifiquei a máscara
Meu rosto está descoberto
Como voltar para casa?
Eu sou um vento frio!
Um pote vazio
Chuva gelada
Caminhos tortuosos na estrada
Quem passa não me vê
E quem me vê só quer me esquecer
Eu sou predestinado à solidão
Guardo os meus segredos no coração
Eu sou a canção que ninguém cantou
Restos do amor que se acabou
Eu sou a lágrima do humilhado
Um espírito cansado
Eu sou como a porta do cemitério
Todos os que entram nela, temem ir para o inferno
Eu sou o mistério que lhe tira o sono
Sou a angústia do abandono!
Anjo que não consegue e não quer voar
Sem as asas onde estão os motivos para sonhar?
A noite cai e as estrelas sumiram do céu, escureceu!
Esqueceram de mim e este destino é só meu!
Poema registrado na Biblioteca Nacional
No livro: "EU VOU ABRAÇAR A VIDA!" E OUTRAS
Página 29
Página 29
Personalidades:
JANETE FRANCISCO SALES YOSHINAGA - Autor(a)
Nome artístico: Janete Sales Dany
Registro: 606038
Bom dia querida Alba Simões!
ResponderExcluirObrigada pelo incentivo, eternamente grata!
Já comentei outro dia, e não apareceu espero que este comentário apareça.
Gostaria muito de agradecer esta publicação, pois o apoio que estou recebendo é muito valioso! Mil felicidades! Beijos no coração