A noite é calma,
Agonia se revela a
alma.
Todo desejo conta
a solidão da lua,
Distante
emancipada.
Imponente mulher
ausente.
Quisera eu estar
demente a lhe confessar
Meus insólitos
segredos...
Mas me deixa
assim.
No deserto da
noite a divagar,
Com tua beleza de
séculos incontáveis.
Sem hesitar, antes
que amanheça.
Que nada e ninguém
me reconheça.
E quando voltar ao
ocidente, já estará cansada...
De anoitecer desenhando
a face.
Aquela que não consigo descrever.
Alba Simões
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