Vândalos de nós mesmos.
Rascunhos, papel sem vida.
Um pensamento no hospital,
a fome desafora...
Hora de morfina.
A folha impressa
Num esboço de sangue
Um beija-flor paira,
nas janelas desprovidas.
Nada a declarar.
Corações em tiroteio...
Canções sem rima.
Paralisia dos versos.
Crianças na lata do lixo.
Não é coisa nem de bicho.
Um dom ou um ofício ?
A dor escancarada no papel.
Rascunhos, papel sem vida.
Um pensamento no hospital,
a fome desafora...
Hora de morfina.
A folha impressa
Num esboço de sangue
Um beija-flor paira,
nas janelas desprovidas.
Nada a declarar.
Corações em tiroteio...
Canções sem rima.
Paralisia dos versos.
Crianças na lata do lixo.
Não é coisa nem de bicho.
Um dom ou um ofício ?
A dor escancarada no papel.
Que coisa arrepiante! Que poema! Que imagem!
ResponderExcluirEu fico sem jeito com estas temáticas sociais, que envolvem crianças e idosos, sempre me dói muito. Vejo seu poema e me vem a mente o postado aqui há pouco tempo Canção em Segredo, sõa tão próximos e tão distantes. Eu escrevo sobre 'outro mundo', mas sempre me incomoda pensar como podem haver realidades tão distintas lado a lado, é tão triste.
Muito boa esta poesia, triste, mas tão real.
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